quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mas, o que é o tão falado orgasmo?


O orgasmo, em ambos os sexos, envolve duas dimensões:
1.Fisiológica:

Caracteriza-se por contrações rítmicas e involuntárias, em resposta ao incremento máximo da tensão sexual. Apresenta-se como uma descarga de toda a energia sexual acumulada. Tais contrações na mulher, concentram-se mais no clitóris, na vagina, no útero; nos homens, no pênis, na próstata e na vesícula seminal. Contudo, estendem-se por todo o corpo, geralmente, em forma de uma tensão muscular generalizada, acompanhada de taquicardia, sudorese, formigamento e respiração acelerada, deflagrando contrações do tipo convulsivas. Em seguida, surge um relaxamento muitas vezes acompanhado por um alívio e bem estar.

Durante o orgasmo feminino ocorrem contrações pélvicas em intervalos de 0,8 segundos, em média; e pode consistir de 03 até 15 contrações.

A reação orgásmica masculina, envolve uma certa padronização. Ao atingirem um determinado estágio de excitação sexual ocorrerá, invariavelmente, a ejaculação, configurando um reflexo fisiológico – esse momento é chamado de iminência orgásmica.

2. Subjetiva:

Esse aspecto se traduz pelas sensações de prazer, que, por sua vez, são experiências muito individuais e variam, também, conforme a situação.

Nas mulheres, observa-se uma enorme variação, quer na intensidade, duração ou freqüência da experiência orgásmica. A experiência do prazer é muito variada no universo feminino e poderá vir ou não acompanhada pelo orgasmo. Em outras palavras, a mulher poderá não experimentar um orgasmo durante a relação sexual, mas isso não quer dizer que esteve privada de sensações de prazer.

Para os homens, fingir um orgasmo é muito difícil – a ejaculação é a evidência concreta. Mas isso não quer dizer que sempre experimentam orgasmos prazerosos; pois, a experiência de prazer é um aspecto altamente subjetivo, conforme foi mencionado.

Alguns fatores podem influenciar, negativamente, a experiência do prazer sexual. São eles: cansaço físico, ansiedade de desempenho, falta de confiança no parceiro (a), curto espaço de tempo dedicado às carícias preliminares, local não apropriado, pressa, consumo de bebidas e drogas, dificuldade de concentração nas sensações eróticas, dentre outros.

Enfim, para viver a sexualidade em sua plenitude basta que se conheçam as preferências, os desejos e os ritmos de seu par. Deixar o corpo falar. Romper mitos. Deixar de lado a ansiedade em ter um desempenho nota dez. Libertar-se das culpas e dos medos.Permitir-se à entrega. Saborear. “Sair do ar”!

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